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Ceará registra mais de 97 mil casos de chikungunya em 2017; 136 pessoas morreram

Ceará já registra 136 mortes por chikungunya até o último dia 11, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Fortaleza concentra o maior número de casos, com 105 mortes. O número de casos confirmados da doença chegou a 97.226 no Ceará, dos quais 56.641 em Fortaleza, o que representa 58% do total.

Além de Fortaleza, foram registradas mortes em por chikungunya em Caucaia (5), Itapajé (2), Mararanaú (3), Maranguape (3), Itatira (1), Aracati (3), Senador Pompeu (2), Jaguaretama (1), Morada Nova (1), Marco (1), Viçosa do Ceará (1), Acopiara (3), Piquet Carneiro (1), Beberibe (2) e Pacajus (1).

A doença provoca febre, dores nas articulações e pode causar até um novo tipo de reumatismo. De acordo com especialistas, existem quadros sem dor, dor leve, moderada e grave. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.

Esse novo tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.

Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de dez dias ou com mais de três semanas de dores articulares, pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.

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