Kariri Oeste

‘Tudo aponta para uma crise’, diz Bolsonaro ao citar atos do Judiciário

O presidente Jair Bolsonaro listou neste sábado (30) uma série de ações que vêm sendo realizadas pelo Judiciário e que dizem respeito a ele, seus filhos ou aliados. “Tudo aponta para uma crise”, disse em publicação nas redes sociais na qual faz uma análise do noticiário dos recentes acontecimentos.

“Primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques, as decisões envolvendo a atuação do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao governo Bolsonaro e seus aliados”, disse.

O “clipping” de mídia compartilhado por Bolsonaro começa com a decisão do ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), de enviar ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido de investigação sobre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por “incitação à subversão da ordem política ou social. O filho do presidente disse que não se trata de uma questão de “se”, e sim de “quando” haverá uma ruptura político-institucional.

Em seguida, o presidente aborda o pedido da Polícia Federal para a prorrogação das investigações do inquérito, no âmbito do STF, que apura se Bolsonaro interferiu politicamente, ou não, na Polícia Federal , segundo a acusação do ex-ministro Sergio Moro. “A PF que ouvir oficialmente o PR sobre a denúncia”, diz o texto.

O presidente cita também publicação sobre pedido do Tribunal Superior Eleitoral para que a chapa Bolsonaro/Mourão se manifeste, em três dias, sobre a inclusão de informações do inquérito das fakenews em dois processos da Justiça Eleitoral que questionam a diplomação dos dois.

“A acusação é a de que a chapa usou empresas para efetuar disparos em massa de mensagens com notícias falsas contra opositores”, diz a análise. “Estadão realça que esse seria o caminho mais próximo para retirá-los do Poder”, afirma também o texto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro, em referência ao jornal “O Estado de S. Paulo”.

A lista cita ainda outros temas, como o depoimento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, à Polícia Federal, e a manifestação de procuradores da República com a assinatura de 590 de 1.150 integrantes do MPF para a adoção da lista tríplice para a nomeação do chefe da instituição. O atual procurador-geral, Augusto Aras, foi nomeado por Bolsonaro fora da lista tríplice criada pelo órgão.

 

Fonte:R7

Rolar para cima