O Cariri também desperta preocupação, segundo apontou o governador
Captura de tela de transmissão ao vivo do governador do Estado do Ceará Camilo Santana
Legenda: Manutenção dos estágios do plano de volta ao trabalho se deu pela evolução nos indicadores de saúde do Estado
Foto: Reprodução Facebook
O plano de retomada da economia não avançou no Ceará nesta semana. Em transmissão ao vivo feita no início da noite desta sábado (13), o governador Camilo Santana decidiu manter Fortaleza na fase 1, o que já era esperado, e também o restante do Interior na fase de transição do plano. Os municípios da Região Norte devem seguir com critérios mais rígidos, especialmente, em Aracaú, Camocim, Sobral e Itarema – as quais permanecem com recomentação de lockdown.
“Todo o interior do Ceará se manteve na fase de transição e a região Norte fizemos isolamento social rígido. É a região que mais nos preocupa agora. Há uma tendência de crescimento lá”, destacou o governador.
Depois de autorizar a fase 1 para a retomada das atividades econômicas em Fortaleza, era esperado que outras regiões avançassem como a Capital, mas Camilo voltou a mencionar que os indicadores de saúde estão em primeiro lugar nas decisões e o comitê resolveu manter os estágios atuais.
“Fortaleza continua numa tendência de queda forte de casos, óbitos e demanda por leitos de UTI e enfermaria”, confirmou, lembrando que a Capital só deve avançar para a fase 2 na próxima semana, se este cenário for mantido.
Cariri
A Região do Cariri cearense foi outra mencionada com preocupação pelo governador. De acordo com ele, também foi observada uma tendência de aumento dos casos naquela parte do Ceará. No entanto, manteve a fase de transição nos municípios.
“Vamos recomendar no decreto que o Cariri faça maiores restrições, mas permaneçam em fase de transição e Vamos passar a próxima semana avaliando esses dados”, ressaltou.
Protocolos
Apesar da liberação na Capital, o Governo do Estado impôs a aplicação dos protocolos de segurança para evitar o avanço da Covid-19 no Estado e condições rígidas de funcionamento. Entre as medidas a serem aplicadas, estão os limites de pessoas por estabelecimentos, de horário de funcionamento e de circulação de público, por exemplo.
A volta ao trabalho no Ceará teve início em 1º de junho, com a entrada da semana de transição na maioria do Estado, exceto em algumas cidades cuja recomendação foi de lockdown.
Oito dias depois, apenas a Capital foi autorizada a avançar na fase 1 do cronograma, em 8 de junho.
Para o próximo dia 22, há a expectativa de que Fortaleza possa avançar para a fase 2, cumprindo o prazo mínimo de 14 dias da fase 1, a depender do índice de contaminação, morte e ocupação de leitos (enfermaria e UTIs).
Ao todo, serão 4 fases até que todo o setor produtivo do Estado volte 100% ao trabalho
Fonte: diáriodonordeste