Kariri Oeste

A governadora

A vice-governadora Izolda Cela começa a prestar contas dos projetos que coordena. Outra forte sinalização de que está próxima de sentar na cadeira principal do Palácio da Abolição.  No proximo dia 4, lançará, às 9h30, na Vice-Governadoria, duas ações sociais que serão tocadas pela Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas): o Programa de Oportunidades e Cidadania (POC) e o Projeto Cesta de 4 Pontos. Na verdade, as iniciativas já estão em execução, mas eram restritas ao grupo de trabalho comandado por Izolda, com total apoio da Casa Civil, comandada por Chagas Vieira. 

Os dois projetos são uma imersão no mundo dos jovens das periferias, carentes da presença de entidades da iniciativa privada, o chamado terceiro setor. O Estado abraçou a causa, a partir da ação coordenada entre Camilo e sua vice. Tais ações são protegidas, para evitar constrangimentos de jovens e facilitar a revelação de talentos. Os resultados são satisfatórios. O território cearense tem lançado talentos ao mundo dos negócios, da cultura e do esporte.

Izolda coordena o guarda-chuva de todos os projetos sociais, o programa Ceará Pacífico, instrumento que chega em todas as comunidades, antes conhecidas como favelas. O alvo são jovens e adolescentes. Para Izolda, os resultados importam, os atores podem ficar longe da fama. O Ceará Pacífico construiu caminhos para quebrar distâncias entre setores vitais da máquina pública, como a Polícia Militar. Hoje, a PM é uma parceira de todos projetos, os militares passaram a receber promoções e melhores salários desencalharam as patentes.

A próxima sexta-feira será um momento de inspiração da vice-governadora. Ela estará a disposição da imprensa, prestando conta da área social, cultural e de educação, junto ao setor que mais precisa de atenção, a juventude, principalmente, os jovens que não eram  abraçados pelo poder público como deveriam. É um importante resgate.

As facções criminosas conseguiram entrar nas comunidades e utilizar jovens para o comércio de drogas, a partir do vácuo deixado pelo Estado e a completa falta de olhar sensível dos milionários, que insistem em não apoiar programas para a juventude pobre. Izolda Cela vai trabalhar forte para não apenas concluir o mandato do governador Camilo Santana, mas tentar ser a escolhida para um projeto de reeleição.

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