O cenário para a eleição presidencial será de guerra. O ambiente de ódio, também, está contaminando os estados. Bolsonaristas e lulistas criaram esse debate, que vai além de um projeto de nação, construindo um código de destruição das imagens de homens públicos.
Bolsonaro se dirige a Lula como ladrão. Lula, diz que Bolsonaro é corrupto, assassino e genocida. A linguagem retrata o ambiente de internet entre os dois, na pré-campanha. O nível é o mais baixo possível e demonstra como será até o dia da eleição.
A rivalidade alimentada entre seguidores de Bolsonaro e de Lula ocorre pelo fato de de ambos estarem liderando as pesquisas, com ampla vantagem do petista, até o momento. Ciro e Moro, em segundo patamar, não conseguem crescer. A pré-campanha, por enquanto, se tornou estéril em propostas e ações. É só bate-boca e baixaria.
Ciro tem chamado os concorrentes ao debate sobre saídas para o Brasil. Está sendo deixado de lado. Lula e Bolsonaro, com seus marqueteiros, optaram em deixar o cenário como se encontra. O ódio vai vingar, até um segundo turno, e o Brasil ficando em segundo plano.
Furar esse bloqueio é uma questão que desafia marqueteiros e a própria opinião pública. As expectativas dos candidatos são os debates e o apoio da mídia. Sérgio Moro aposta tudo na Rede Globo para tornar sua candidatura competitiva. Ciro joga todas as fichas nos debates, mídia e internet. Lula e Bolsonaro têm máquinas. Bolsonaro é presidente do Brasil, não respeita leis, vai passar como um trator sobre adversários e beneficiar apoiadores. Lula tem o servidor público, os pobres, as universidades.
O cenário eleitoral de 2022 aponta para tempos violentos nas palavras, nas ruas, no padrão ético. A campanha do ódio não fará bem ao País, que aguarda uma gestão capaz de tirar milhões do desemprego, incentivar a produção industrial e formar jovens, através da educação, para nos reinserir entre as principais nações do Mundo.
Fonte;Robertomoreira