Com a terceira via praticamente travada, os times dos “polarizados”, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, preparam, cada um, o discurso para pedir aos eleitores que evitem dar sobrevida ao adversário e tentem resolver a eleição ainda no primeiro turno. Para o PT, o desafio é grande, porque embora lidere as pesquisas de intenção de voto com certa folga, o partido jamais levou uma eleição no primeiro turno, nem mesmo no tempo em que o ex-presidente Lula venceu, em 2002, ou foi reeleito, em 2006. Até aqui, o único a conseguir essa façanha foi Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
No PT, a esperança de vitória do primeiro turno vem pelo fato de Geraldo Alckmin, adversário em 2006, ter se juntado ao ex-presidente como companheiro de chapa. Só tem um probleminha: Alckmin até aqui não mostrou a que veio e o time que seguiu com ele para o PSB é modesto. Falta combinar com o eleitor.
Da parte dos bolsonaristas, a ideia de pregar o voto útil virá bem mais à frente, repisando dia e noite o que consideram o “perigo” da volta daqueles que foram alvos da Operação Lava Jato. Nesse sentido, vão entrar em cena todas as gafes de Lula nos últimos tempos, como o caso do discurso em que o petista declarou que “Bolsonaro não gosta de gente, só de policiais”.
(Blog da Denise)