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Governo e empresas de energia se reúnem hoje para tratar de apagão

Primeiro encontro marca início da elaboração do relatório final com as causas da interrupção de energia ocorrida em 15 de agosto

O Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) se reunem nesta sexta-feira (25) com empresas de geração e transmissão de energia para discutir o apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal em 15 de agosto. Será o primeiro encontro entre as entidades antes da elaboração do relatório final sobre as causas da interrupção, com base nas informações preliminares enviadas pelos agentes envolvidos. O documento definitivo deve ser apresentado em até 45 dias úteis, a contar de 16 de agosto.

A segunda reunião do grupo está marcada para a sexta-feira (1º) da próxima semana.  A ONS afirmou que a avaliação detalhada da ocorrência constará no Relatório de Análise de Perturbação (RAP).  No relatório haverá também recomendações e providências.

O apagão teve início em uma linha da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), ligada à Eletrobras, em Quixadá (CE). A própria companhia admitiu que houve falha sistêmica.

No entanto, o evento no município cearense, isoladamente, não seria capaz de causar a suspensão de energia generalizada, confome informaram o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ONS. As autoridades técnicas responsáveis estudam outros fatos ocorridos após o ponto inicial — esses episódios estarão no relatório final.

Segundo o ONS, o apagão começou às 8h30 de 15 de agosto. Na região Sul, a energia foi retomada às 9h05; no Sudeste e no Centro-Oeste, às 9h33; e no Nordeste e no Norte, às 14h49.

A única unidade da Federação que não foi afetada pelo apação foi Roraima. Oito estados tiveram corte de 100% da energia – Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão e Piauí.

Confira o corte de carga nas demais unidades federativas:

• Alagoas: 68%
• Bahia: 69%
• Ceará: 44%
• DF: 20%
• Espírito Santo: 15%
• Goiás: 24%
• Mato Grosso: 9%
• Mato Grosso do Sul: 19%
• Minas Gerais: 19%
• Paraíba: 15%
• Paraná: 8%
• Pernambuco: 38%
• Rio de Janeiro: 13%
• Rio Grande do Norte: 22%
• Rio Grande do Sul: 18%
• Santa Catarina: 15%
• São Paulo: 9%
• Sergipe: 52%

 

 

Fonte:R7

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