A CPI da Covid pretende avançar as investigações, na volta do recesso, sobre sites que disseminaram notícias falsas ou descontextualizadas antivacinação e a favor do tratamento precoce contra o novo coronavírus.
Durante a pausa de julho, técnicos da comissão fizeram um levantamento de algumas dessas páginas, chamadas por senadores como “sites que disseminam desinformação”.
A ideia da cúpula da CPI é votar, na volta dos trabalhos, a partir da próxima semana, requerimentos de quebra de sigilo bancário de pelo menos 11 desses sites. A ideia é saber como eles se financiam.
Por ora, os parlamentares optam por não revelar os nomes dessas páginas. O temor é de que a divulgação prévia leve os donos dos sites a agirem para atrapalhar as investigações.
Depois das páginas, a CPI pretende avançar as investigações sobre canais do Youtube, perfis em redes sociais e influenciadores digitais que também disseminaram “desinformação”.