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Ciro Gomes recebe primeiro e maior apoio para disputa presidencial entre os pré-candidatos

O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, desembarcou na cidade do Rio de Janeiro e foi recebido como superstar pelo prefeito carioca, Eduardo Paes, o mais bem avaliado líder político do Estado fluminense. É um apoio de peso eleitoral significativo.  O Rio de Janeiro tem cerca de 16,4 milhões de habitantes e 12,4 milhões de eleitores.

 

Ciro foi uma voz forte na campanha que elegeu Eduardo Paes para um terceiro mandato na capital. Paes conseguiu sair limpo do lamaçal que sujou a política carioca, quando a justiça federal interveio para mandar cinco ex-governadores para a prisão. Além do governador eleito para passar o rodo de moralização, que foi pego na mesma sujeira, perdendo o mandato e o emprego de juiz perseguidor de corruptos. Ao estilo Sérgio Moro que, também, está sendo investigado.

O impulsionamento na campanha de Ciro terá impacto lógico. Eduardo Paes está entre os mais bem avaliados prefeitos do Brasil. Faz uma gestão impecável, longe do “bolsonarismo corrupto”, como afirma Ciro, nas suas estocadas contra o governo. Na sua estratégia de ampliar o eleitorado, sobrou até para o pré-candidato ao governo do Rio pelo PSOL. “O Marcelo Freixo tem algo a dizer sobre o apoio de Lula a Sérgio Cabral? Eu tenho”, disparou. A estocada tem alvo certo. A esquerda e a centro-esquerda, que acreditam na renovação. Ciro se apresenta como a nova liderança capaz de tocar o país e tirar a Nação da miséria e do desemprego.

Ele faz o tipo contrário às alianças incoerentes. O PSOL exerce dura oposição ao bolsonarismo. Antes, fazia críticas ao governo Sérgio Cabral, o qual o PT apoiava nos palanques e na gestão. Ciro vê na atitude de Freixo, em se aliar a Lula, puro fisiologismo.

Com Sérgio Moro encurralado pelo TCU, onde o procurador cearense, Lucas Furtado, investiga sua fortuna, Ciro esqueceu o ex-juiz da Lava Jato, que congelou nas pesquisas e começa a ter sua candidatura derretida, como sorvete ao meio-dia no sol de Sobral.

O candidato do PDT está com sua mira apontada para Lula e Bolsonaro. Ciro, para chegar ao segundo turno, precisa reduzir a popularidade de um dos dois alvos e passar a sonhar com a cadeira presidencial.

 

 

 

Fonte:robertomoreira

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